segunda-feira, 27 de abril de 2009

Indígenas acusam evangélicos da Jocum de sequestro!!


Brasília - Lideranças das nações Yawalapiti, do Mato Grosso, e Kayapó, do Pará, denunciaram ontem à Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados a adoção ilegal de crianças indígenas por duas organizações evangélicas - a brasileira Atini Voz Pela Vida e a americana Jovens Com Um Ideal (Jocum). Segundo os caciques, as duas entidades sequestram crianças com a desculpa de que estão evitando o infanticídio. No documento, endereçado aos deputados Luiz Couto (PT-PB), presidente da comissão, e Janete Pietá (PT-SP), relatora do projeto de lei prevendo a prisão dos pais que mantiverem a tradição de sacrificar crianças que nascem com deficiências físicas e mentais, representantes das duas tribos acusam a Atini e a Jocum de difamarem os índios e suas tradições utilizando a internet e os meios de comunicação para anunciar a prática de infanticídio.
A direção da Atini nega a prática de sequestro e diz que existem quatro crianças na sede da Atini em Brasília, acompanhadas pelos pais. Segundo a conselheira Damares Alves, elas estão em tratamento médico.
Os caciques das duas etnias solicitam a suspensão da tramitação do projeto de lei que criminaliza várias tradições indígenas. Apresentado pelo deputado Henrique Afonso (PT-AC), o projeto prevê a prisão de um a seis meses de indígenas que mantiverem a tradição ou de qualquer outra pessoa que souber do fato e não denunciar à polícia. A punição, portanto, se estenderá a funcionários públicos ou ONGs que atuam na área. A lei proposta por Afonso admite a retirada provisória da criança e dos pais que discordarem da prática das aldeias e sua transferência para abrigos mantidos por entidades governamentais e ONGs. “A proposta de lei assustou a comunidade indígena, que não quer submeter suas tradições a ações da Polícia Federal”, protestou o índio Anuiá, líder da comunidade Yawalapiti. Ele garantiu que o sacrifício de crianças indígenas doentes foi abandonado em quase todas as aldeias do país.
Segundo o cacique Aritana, há dezenas de casos de desaparecimento de crianças indígenas adotadas por militantes das entidades evangélicas Atini e Jocum com a desculpa de estarem impedindo o infanticídio. As duas instituições são as patrocinadoras do projeto de lei encampado pelo deputado, que é evangélico.
O relatório da deputada Janete Pietá, não acata a proposta de Afonso de criminalizar os pais pelo sacrifício de crianças com deficiências. Pietá considera a proposta de punição “um equívoco”, e sugere a criação de um conselho tutelar indígena para tratar dessas situações. Na campanha contra o infanticídio, a Atini e a Jocum produziram o documentário de ficção Hakani, veiculado no site YouTube, que conta a história de uma menina da etnia Suruwahá que nasceu com síndrome de Down e foi salva pelo irmão mais velho. A menina, hoje adolescente e vivendo em Brasília, foi adotada por um casal de linguistas da Atini. O filme gerou protestos da Funai, que considerou a campanha uma interferência externa nas tradições dos Suruwahá.
Fonte: Diário de Pernambuco

Etnia Xacriabá!

Um dos poucos grupos indígenas que habitam o estado de Minas Gerais, os Xakriabá sobreviveram ao intenso contato com os bandeirantes e depois com as frentes pecuaristas e garimpeiras. Tiveram seu território ocupado por fazendeiros e hoje lutam para ampliar suas terras demarcadas e recuperar parte dele. Também estão vivendo um processo de valorização cultural, buscando identificar e registrar itens e aspectos de sua cultura de modo a proteger esse patrimônio
As terras Xakriabá localizam-se no município de São João das Missões, no norte de Minas Gerais. A Terra Indígena Xakriabá foi homologada em 1987 com a extensão de 46.415 hectares, e posteriormente, em 2003, foi acrescentada em área contínua a TI Xakriabá Rancharia, homologada em 2003 com 6.798 hectares.
A população passa dos 7 mil indígenas.O território localiza-se às margens do rio Itacarambi, onde existem pequenos rios temporários e alguns permanentes. O clima é quente durante todo o ano. A estação chuvosa compreende os meses de outubro a março. Porém, nos últimos anos, o índice de chuvas têm diminuído.O solo é cheio de contrastes em toda a extensão do território. Em diversas áreas mais altas encontram-se maciços de calcário com cavernas. A vegetação predominante é o cerrado, com árvores de pequi, aroeira, juá, jurema, braúna, pau-d'arco, entre outras. A maior parte da vegetação é nativa, constituída por mata seca e a vereda. Tais áreas são usadas para caçadas e coleta de frutos, tais como cagaita, cabeça de negro, jabuticaba, maracujá, melão de São Caetano e xixá. Entre os animais, os mais comuns são veados, cutia, tatu, onça, coelho, raposa, tamanduá, gambá e seriema.Alguns desses animais encontram-se em extinção dentro da TI, devido à caça sem controle e fora de época. E, devido à agricultura e ao aumento da criação de gado, o desmatamento no território xakriabá também vem aumentando de modo preocupante.
Esse povo precisa conhecer o evangelho. Falta missionários.
Fonte: http://www.socioambiental.org/

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Evangelização dos Povos Indígenas!!

A evangelização dos povos indígenas tem sido assunto de muita polêmica nos meios acadêmicos e veementemente combatido pelos antropólogos. No entanto, esse assunto não tem recebido a devida importância na maioria de nossas igrejas. Mas, Deus está movendo a igreja brasileira com o espírito de missões e isso abre um novo horizonte para esses povos. Para que possamos ver frutos concretos desse ministério o trabalho de evangelização precisa ser feito observando os seguintes pontos:

Diversidade de nível integracional!

Os grupos indígenas são conhecidos como:
- Integrados ou aculturados
- Semi-aculturados
- Isolados

Há necessidade de respeitar esse nível de integração, mas todos eles necessitam ouvir o evangelho na sua língua e contextualizado à sua cultura.

Diversidade Lingüística!

As línguas indígenas brasileiras estão divididas em:
Troncos
Famílias
Línguas

Perguntas: Quantas são? Quantas têm algo da Palavra de Deus? Quantas ainda não têm nada da Palavra de Deus?

Apenas algumas tribos falam a mesma língua, ou uma língua bem parecida. É necessário aprender cada uma dessas línguas, pois só na sua língua materna esses povos podem entender plenamente o evangelho.

Diversidade Cultural!

Cada povo indígena tem sua cultura própria, mesmo que já tenha perdido sua língua nativa. A cultura indígena não é inferior ou superior à nossa, mas apenas diferente, como acontece com todas as outras culturas. É necessário aprende-la para aplicar o Evangelho dentro desse contexto cultural. Cada cultura possui elementos que poderão ser usados como chave na aplicação da mensagem. Apesar das diversidades e perseguições, precisamos urgentemente levar o evangelho às tribos indígenas. Deus quer contar com você!

“Desempenhamos, por conseguinte, em nome de Cristo, o encargo de embaixadores; é Deus que exorta por nós. Em nome de Cristo, suplicamos: reconciliai-vos com Deus.” 2Cor. 5:20